A disputa de potências pela Groelândia

(Polaris/Newscom)

Imagina o seguinte: sua cidadezinha começa ver um monte de veículo blindado, avião de guerra e autoridades estrangeiras chegando lá do nada! Foi o que aconteceu com os 50 mil habitantes da Groelândia. No início deste ano, o vice-presidente dos EUA desembarcou lá com uma comitiva militar. Além de assustar a população, obrigou a Dinamarca, que controla a gigante ilha de gelo, a se mexer. 

O governo de Copenhague iniciou um plano de quase R$ 6 bilhões pra defender seu domínio. A ilha é do tamanho das regiões Centro-oeste e Sul do Brasil SOMADAS. Lá não é só gelo. Assim como no Brasil, os estadunidenses estão de olho nos minerais críticos. Elementos fundamentais para produção militar e de tecnologia. A localização também é um ponto estratégico para EUA, Rússia, Europa e China.

Durante a Segunda Guerra, os estadunidenses ocuparam a ilha e nunca mais saíram de lá. Na Guerra Fria, virou uma base secreta, com mísseis nucleares apontados para a União Soviética. Depois, a ilha foi meio esquecida, com postos militares estadunidenses quase abandonados. Porém, Donald Trump lembrou da Groelândia, chegando a querer comprá-la. Com a recusa dinamarquesa, ameaçou a tomar a ilha "de um jeito ou de outro".  A resposta da Dinamarca foi um pacote bilionário com drones e navios, mas a capacidade de defesa contra os EUA é limitada. Há o temor que a Groenlândia se torne palco da batalha entre as maiores potências do mundo. E aí, será que vem uma Guerra no Ártico?

⛄ Governo da Dinamarca iniciou um plano de quase R$ 6 bilhões pra defender a Groelândia de EUA, Rússia e China;

🔎 Groelândia - No início deste ano, o vice-presidente dos EUA desembarcou lá com uma comitiva militar. Além de assustar a população, obrigou a Dinamarca, que controla a gigante ilha de gelo, a se mexer. O governo de Copenhague iniciou um plano de quase R$ 6 bilhões pra defender seu domínio. A ilha é do tamanho das regiões Centro-oeste e Sul do Brasil SOMADAS. Lá não é só gelo. Assim como no Brasil, os estadunidenses estão de olho nos minerais críticos. Elementos fundamentais para produção militar e de tecnologia. 

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