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Sabe quem é o ditador MAIS LEGAL DO MUNDO??!
Foi com essa ironia que o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, respondeu em 2021 às acusações de estar acabando com a democracia no país. Nesta semana, o Congresso salvadorenho aprovou que ele possa ser reeleito para sempre.
Nayib Bukele é uma figura popular e polêmica. O Legislativo, dominado pelo governo, acabou de chancelar a reforma na Constituição para a reeleição presidencial ser ILIMITADA. Não é só isso: o mandato do presidente aumentou para 6 anos e acabou com o segundo turno. Além de juntar todas as eleições em uma única data. Sei de outro país que quer fazer o mesmo...!
A medida foi aprovada rapidamente. A oposição só tem três deputados. A única coisa que restou foi levantar um cartaz de protesto! O governo defende a medida para "dar poder ao povo" e "economizar com eleições ". Organizações de direitos humanos comparam a situação com a da Venezuela.
E como Bukele conseguiu tanto poder? Ele ficou popular por causa da sua "guerra contra milícias". Bukele transformou um dos países mais perigosos do mundo em um dos mais seguros. O problema são os métodos. Desde 2022, o país vive sob Estado de Exceção em que direitos e liberdades estão suspensos. Ele prendeu quase 2% da população. No Brasil, seria como prender 4,5 milhões de pessoas. Além de demitir o Procurador Geral da República e aposentar obrigatoriamente juízes.
O próprio Bukele já falou que não se importa de ser chamado de ditador se isso "salvar a vida do povo". Agora a pergunta que fica pra você é: vale tudo pela segurança? Ou esse é o começo do fim da democracia salvadorenha?
😎 Com só três deputados, oposição não conseguiu impedir mudança para que presidente tenha reeleições ilimitadas;
🔎 Nayib Bukele - Autointitulado "o ditador mais legal do mundo", o presidente de El Salvador governa desde 2019 o país caribenho. Ele obrigou juízes críticos a se aposentarem, demitiu o Procurador Geral da República e, agora, removeu a proibição de se reeleger. Não é só isso: o mandato do presidente aumentou para 6 anos e acabou com o segundo turno. Além de juntar todas as eleições em uma única data. O governo defende a medida para "dar poder ao povo" e "economizar com eleições ".
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